O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, é celebrado no dia 10 de Junho (ontem). É o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal.
Como sabemos, Luís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente municipal.
Com o 10 de Junho, os republicanos de Lisboa tentaram invocar a glória das comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia.
Camões, um Poeta Genial
sábado, 11 de junho de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Episódios Presentes n'Os Lusíadas
Os Planos Temáticos da Obra "Os Lusíadas"
Este plano conta-nos essencialmente acontecimentos sobre a viagem entre Lisboa e Calecut, como por exemplo:
- Partida a 8 de Julho de 1497;
- Peripécias da Viagem;
- Paragem em Melinde durante 10 dias;
- Chegada a Calecut a 18 de Maio de 1498;
- Regresso a 29 de Agosto de 1498;
- Chegada a Lisboa a 1499.
O Plano da História de Portugal baseia-se na narração de Vasco da Gama ao Rei de Melinde, sobre os acontecimentos de toda a nossa história, desde Viriato até ao reinado de D. Manuel I como por exemplo o episódio “Inês de Castro” e o da “Batalha de Aljubarrota”.
Este plano contém considerações e opiniões do autor, expressões nomeadamente no início e no fim dos cantos.
Plano Mitológico
Neste plano, a mitologia permite a evolução da acção (os deuses assumem-se como adjuvantes ou como oponentes dos portugueses) e constitui, por isso, a intriga da obra “Os Lusíadas”. Exemplo deste plano é o episódio “Consílio dos Deuses”.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Luís De Camões - Um poeta Genial...
Neste vídeo, é possível visualizar algumas imagens de Luís Vaz de Camões!
BARRA CRONOLÓGICA (alguns dados incertos devido à falta de documentação)
1524/25: nascimento de Luís de Camões, provavelmente em Lisboa;
1548: Luís de Camões alista-se no Ultramar;
1549: Embarca para Ceuta e perde o olho em batalha contra os mouros;
1551: regresso a Lisboa;
1552: é preso por agressão a um funcionário da Cavalaria Real;
1553: embarca para o Oriente, após a sua libertação;
1554: Fernando Meneses envia Luís em perseguição a navios mouros;
1556: é nomeado provedor-mor em Macau; naufraga nas Costas do Camboja;
1562: é novamente preso por não pagar as dívidas em atraso, mas é libertado pelo vice-rei Conde De Redondo, tornando-se Luís seu protegido;
1567: embarca para Moçambique;
1570: regressa novamente a Lisboa;
1572: saí a primeira edição d’Os Lusíadas;
1579/80: Luís Vaz de Camões morre devido a uma peste.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Estrutura interna e externa d'Os Lusíadas
Estrutura externa
-O poema é constituído por dez cantos;
-1102 estrofes;
-Cada estrofe tem sempre oito versos;
-Cada verso tem dez sílabas;
-Os versos são acentuados na sexta e na décima sílaba e por vezes acentuam-se na quarta, na oitava e na décima sílaba;
-O esquema rimático é AB / AB / AB / CC;
-Os tipos de rima são cruzada e emparelhada.
Estrutura interna
O poema encontra-se dividido em quatro partes:
-A Proposição – nesta parte o poeta expõe em síntese o assunto do poema, ou seja, propõe o seu objectivo, que é contar os feitos grandiosos dos portugueses a todo o mundo;
-Invocação – as Tágides são as musas a quem Camões pede inspiração;
-Dedicatória – o poeta dedica a sua epopeia a D. Sebastião;
-Narração – “in media res” o poeta começa a narrar a sua historia já a viagem vai a meio.
Biografia de Luís de Camões
Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa em 1524, morrendo a 10 de Junho de 1580, que feriado em Portugal – Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Foi um poeta muito prestigiado. A sua obra mais conhecida foi “Os Lusíadas”.
Tudo acerca da sua vida, é incerto. A sua data de nascimento, a sua passagem pela escola, entre muitos outros aspectos, são, ainda hoje, desconhecidos. Luís de Camões teve oportunidade de estudar numa escola prestigiada, mas não o fez, devido à sua vida mundana, ou seja, uma vida turbulenta, de vadiagem e com vícios.
Diz-se que, devido a um amor frustrado foi para África, saindo de Portugal, recrutado como militar onde perdeu um olho em batalha.
Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas.
Enquanto viveu queixou-se várias vezes de enumeradas injustiças que sofrera e da escassa atenção que a sua obra recebia. Mas pouco depois de falecer, a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio entre o público e os conhecedores, influenciando gerações de poetas em vários países.
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